O Museu de Arte Contemporânea de Elvas estabeleceu um plano de atividades para este ano de 2020, e que inclui duas iniciativas.
A iniciativa re-criARTE, que em interação com o público, pretende recriar obras de arte da Coleção António Cachola, em depósito no MACE, e a Peça do Mês, do Museu de Arte Contemporânea de Elvas – Coleção António Cachola, que se encontra no edifício dos Paços do Concelho.
A re-criARTE lança o desafio a todos, para que descubram o o artista que tem dentro… dentro de casa! Com objetos do dia-a-dia, o desafio é, mensalmente, recriar as obras de arte de vários artistas portugueses que integram a Coleção António Cachola em depósito no Museu de Arte Contemporânea de Elvas. Inspire-se, crie e partilhe connosco!
Para este trabalho pode utilizar os meios, suportes, técnicas e materiais (desde pintura, desenho, fotografia, vídeo ou escrita…) que desejar e no mês seguinte serão publicadas no site do Município de Elvas. Para submeter o registo deve enviar email para servicoeducativo.mace@cm-elvas.pt
Mané Pacheco
A obra nasce, 2018
Lata de cola de contacto expirada e espátula
CONTEXTO
A artista Mané Pacheco aborda a relação entre a construção de uma obra e a criação de uma obra de arte, pois, nem sempre, a primeira implica o nascimento da segunda. O desafio é o seguinte: a partir de objetos que são utilizados na Construção Civil faz com que a tua obra (de arte) nasça.
Expressem a criatividade através do desenho, pintura, fotografia, vídeo, texto ou escultura, enviando os trabalhos para divulgarmos no Facebook do Município de Elvas, para: servicoeducativo.mace@cm-elvas.pt
Mané Pacheco licenciou-se em Arte Multimédia (com especialização em Performance e Instalação), e foi distinguida com a Bolsa de Mérito 2009/10 da Universidade de Lisboa e o prémio BPI/FBAUL 2010. Também é licenciada em Saúde Ambiental e Pós-graduada em Design Urbano e Arte Pública. Esta formação tem grande influência no trabalho que produz, onde explora as relações entre a humanidade e o ambiente, invocando, com frequência (e ironia), a sexualidade, do ponto de vista fisiológico/biológico e sociológico.
Participu no Festival de Landart de Cascais 2010 e na Residência Artística para Creadores de Iberoamérica en México, financiada pelo Consejo Nacional para la Cultura y las Artes, tendo exposto no Museo Diego Rivera-Anahuacalli e no Centro Cultural de España no México. Integrou a Mostra Nacional de Jovens Criadores 2009 na categoria de Artes Plásticas. Expôs recentemente no Museu das Artes de Sintra, Galeria Zé dos Bois, Zaratan e Escola das Gaivotas, sob curadoria do colectivo Pipi Colonial. Em 2018, foi seleccionada como uma das três finalistas do Festival LOOPS e apresentou a exposição individual “Toda a Obra” n’ O Segundo Nexo (Lisboa).
Nos seus trabalhos recorre e conjuga, sem restrições, instalação, performance, desenho, escultura e fotografia.
Peça do Mês do Museu de Arte Contemporânea de Elvas – Coleção António Cachola
Pintura de Ana Manso
Sem fé na História, 2009 – Óleo e Spray sobre papel, 120 x 90cm
ANA MANSO nasceu em Lisboa em 1984, onde vive e trabalha. É licenciada em Artes Plásticas – Pintura, pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, expõe com regularidade desde 2007. Exposições individuais e colectivas incluem: Não significam nada quando as faço – só uma confusão. Com o passar do tempo encontro algo onde me agarrar – como por exemplo – como – como.., Uma Certa Falta de Coerência, Porto (2016); Menthol, Ar Sólido, Lisboa (2016); Rinoceronte-Ananás, Galeria Múrias Centeno, Porto (2016); Cidra Da Luz Escoval Manso Mendes Romão Sena, AR Sólido, Lisboa (2015); Sirena, Galleria Umberto di Marino, Nápoles (2015); Contemporary Divan, Palazzo Milio, Ficarra (2015); WET WET SUNSET EAR ON A WALL, Syntax, Lisboa (2015); Through Painting, Fondazione Rivolidue, Milão (2015); The Go-Between, Museo Di Capodimonte, Nápoles (2014); Sereia, Museu Nogueira Silva, Braga (2014); Group show, Schwarz Contemporary, Berlim (2014); Quotes from the Left Left hand, Galleria Massimodeluca, Mestre Veneza (2014); Entre lo Fugitivo y lo Infinito, Maisterravalbuena, Madrid (2013); Z, Galeria Pedro Cera, Lisboa (2013); Sob Fogo/Under Fire, Galeria Baginski, Lisboa (2012); Transition and Duration, Galleria Umberto Di Marino, Nápoles (2012); Gótico, Parkour, Lisboa (2012); O sol morre cedo, Pavilhão Branco – Museu da Cidade, Lisboa (2009); Democracy among Tyrants, Galeria Pedro Cera, Lisboa (2009) e A River Ain’t Too Much to Love, Spike Island, Bristol (2008). Em 2008 foi selecionada pela Câmara Municipal de Lisboa para a Bolsa de Intercâmbio Artístico Lisboa-Budapeste, Hungria. Em 2011, Ana Manso foi nomeada para o Prémio EDP Novos Artistas e para o prémio Fidelidade Mundial 2011 Prémio Jovens Pintores, ambos em Portugal.
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